quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Tribunal na Malásia rejeita conversão de mulher ao cristianismo
Em um ato inédito, o Tribunal Federal, a mais alta instância jurídica secular na Malásia, rejeitou um pedido de uma mulher que desejava ter sua conversão, do islamismo ao cristianismo, reconhecida oficialmente, pondo fim a um caso que tramita há seis anos. A corte, composta por três juizes, decidiu que só um tribunal islâmico poderia permitir que Azlina Jailani, hoje conhecida como Lina Joy, removesse a palavra 'islâmica' de sua carteira de identidade.
A Constituição da Malásia garante liberdade de culto, mas também diz que todas as pessoas de origem étnica malaia são muçulmanas. Segundo a sharia, lei islâmica que rege os preceitos religiosos e sociais do país, é proibido ao cidadão a troca do islamismo por outra religião. As punições são variadas e entre elas estão a perda dos direitos civis e até mesmo a pena de morte. A batalha judicial levou Jailani a ser rejeitada pela família e a perder o emprego.
Segundo analistas internacionais especialistas em assuntos religiosos, a maioria muçulmana da Malásia vem tentando usar o sistema judiciário e político para fortalecer sua posição às custas de minorias budistas, hindus e cristãs. Como o país tem reputação internacional de respeitar as diferenças religiosas, os juristas muçulmanos estariam usando o poder legislativo a favor da imposição das leis islâmicas aos cidadãos convertidos a outras religiões. Entretanto, os analistas destacam que tanto os EUA como a União Européia começam a averiguar as constantes denúncias contra as violações constitucionais que os malaios impõem à população.
Ore pela Malásia. Interceda pelos missionários da JMM no país que trabalham com o Programa Esportivo Missionário (PEM). Clame a Deus para que as leis sejam respeitadas e os direitos dos cristãos preservados.
(JMM)
Nota : E ainda tem gente que reclama do nosso querido Brasil...
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