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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Embalagem perfeita

Um terço do lixo da nossa casa é composto por embalagens. Saiba o que fazer para que esses invólucros não se tornem inimigos da natureza
Nada contra as embalagens, que fique claro, elas são essenciais para a integridade dos produtos. Mas será que precisamos de tantas assim? Não responda agora, primeiro leia o que vem a seguir.

Um terço do lixo doméstico brasileiro é composto por embalagens, os outros dois terços por comida. E 56% de todo o lixo plástico é feito de embalagens usadas. Pudera. Só de sacolas de supermercado é distribuído 1 bilhão por mês no Brasil. No mundo todo é consumido 1 milhão de sacos plásticos por minuto.

Agora junte os fatos: o plástico é um derivado do petróleo e leva séculos para se decompor, porém foi inventado há menos de 80 anos. Já dá para imaginar a quantidade de plástico que vaga por aí, em algum lugar do planeta. O pior é que eles entopem rios e bueiros, causam inundações e desembocam no oceano, matando animais que os confundem com comida.

Na Normandia, França, foram encontrados 800 quilos de plástico no estômago de uma baleia morta. Mas esse não é o único vilão. Quando compactado, o isopor se reduz a quase nada, levando em conta que 95% de sua composição é ar, o que o deixa pouco atraente para a reciclagem.

Sem outro jeito, ele acaba indo para os aterros e lixões, onde prejudica a decomposição do lixo biodegradável, já que não se compacta facilmente - pelo contrário, leva 400 anos para se decompor. Mas chega de notícia ruim.

Você já deve ter uma reposta na ponta da língua sobre se precisamos ou não reduzir o uso de embalagens. Vai encarar o desafio? Então saiba que não está sozinho nessa.

LEIS E NOVAS TECNOLOGIAS
O grito ecoou pelos quatro cantos do mundo. A prefeitura de São Francisco, no estado americano da Califórnia, anunciou que baniria de supermercados e farmácias as sacolas de plástico, que agora devem ser retornáveis, de material compostável (que pode ser transformado em adubo), como amido de milho ou papel reciclado.

Nota: Só mesmo Deus maravilhoso para criar uma embalagem perfeita.

domingo, 1 de junho de 2008

China proíbe sacolas plásticas de graça em supermercados

Consumidores passaram a levar suas próprias bolsas para não pagar por sacola.Segundo o governo, medida foi tomada para reduzir a poluição ambiental.





Nota.: Bem que essa moda poderia chegar aqui no Brasil...

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Milhares de peixes agonizam no Gravataí

Mortandade é conseqüência da poluição e da falta de oxigenação nas margens do rio.

Canoas - A grande quantidade de esgoto depositado in natura no rio Gravataí está tornando a sobrevivência de milhões de peixes praticamente impossível. Na manhã desta terla, a falta de oxigenação da água causou a mortandade de espécies como lambaris, brancas, birus e tilápias, as mais sensíveis, e cascudos, pintados e jundiás, que, após a chuva do final de semana, migraram para as margens do rio. "Mais uma vez, a poluição deixa a vida no Gravataí ameaçada. Já contabilizamos a morte de milhares de peixes. Se a própria ação da natureza não mudar as correntes dos ventos ou trazer novas chuvas, prevemos uma tragédia maior que a mortandade no rio dos Sinos", anuncia o presidente da ONG Associação de Pesquisa e Técnicas Ambientais (Apta), Clóvis Braga.

Segundo o ambientalista, durante o verão - em função do calor - a situação do rio piora pela falta de chuvas. "Neste período, o oxigênio das água atinge nível zero porque o esgoto se concentra nas margens. A chuva do último domingo trouxe vida ao rio (aumentando o nível de oxigênio). Isso fez com que os peixes subissem o Delta do Jacuí em direção à cabeceira, no ponto de confluência entre a ponte de Cachoeirinha e o arroio das Garças", explica Braga. Em função do vento leste, as águas neste trecho de cinco quilômetros baixaram para o nível normal na madrugada de terça-feira.

Por volta das 10 horas, uma equipe da Fepam se dirigiu até o arroio das Garças, no bairro Rio Branco, para avaliar a situação. No local, técnicos ambientais coletaram amostras de água e peixes para investigar o motivo da mortandade. O trabalho teve continuidade à tarde. Dois amostradores da Fepam mediram os níveis de oxigênio e coletaram peixes em cinco locais do rio, no trecho de cinco quilômetros entre a ponte da BR-116, em Canoas, e da BR-290, em Cachoeirinha. A medição foi acompanhada por técnicos do Serviço de Emergência Ambiental da Fepam, em lancha cedida pela Apta.

(ZipTop)

segunda-feira, 24 de março de 2008

'Mancha' de lixo põe em risco a fauna no Pacífico

Um volume de lixo plástico com duas vezes o tamanho dos Estados Unidos - e cerca de 100 milhões de toneladas - está flutuando no Oceano Pácífico, colocando em risco a fauna marinha.

Apelidado de "sopa de plástico", o lixo é composto em grande parte dos chamado material pet, muito usado na fabricação de garrafas. Translúcida, a "mancha" flutua rente à linha das águas, e por isso, é imperceptível aos satélites. Os pesquisadores descrevem que os detritos estão agrupados numa espécie de redemoinho que começa a cerca de 900 quilômetros da costa da Califórnia (EUA). A "sopa" passa pelo Havaí, e se estende até quase o Japão.

Dois fatores contribuem para formação do problema: a ação humana e a própria natureza. Segundo os pesquisadores, um quinto dos resíduos é jogado de navios ou plataformas petrolíferas. O restante vem da terra. No mar, o lixo flutuante é agrupado por influência das correntes marítimas e fica vagando dos dois lados do arquipélago havaiano.

Habitat marinho - Segundo o oceanógrafo David Karl, da Universidade do Havaí, é necessário fazer mais estudos para se determinar com exatidão o tamanho e a origem da "sopa de plástico". O professor pretende coordenar uma expedição para estudar o problema ainda neste ano, pois acredita que o lixo flutuante já formou um novo habitat marinho.

De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, detritos de plástico constituem 90% de todo o lixo flutuante nos oceanos. O programas estimada que 46.000 peças de plástico flutuantes provocam a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100.000 mamíferos marinhos por ano. Seringas, isqueiros e escovas já foram encontrados nos estômagos de animais marinhos mortos.
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