No mês em que a prefeitura prepara novas medidas para restringir o tráfego de caminhões, Veja São Paulo acompanhou a rotina de seis motoristas que cruzam a cidade ou circulam por aqui em meio ao tráfego caótico
Os 230 000 caminhões que rodam diariamente pela cidade se tornaram cada vez mais indesejados. Desde o último dia 1º, a prefeitura estuda medidas para fechar ainda mais o cerco - e as ruas de São Paulo - a esses grandalhões. Está em discussão um decreto que deve proibir esses veículos de circular, estacionar, carregar ou descarregar entre 5 e 21 horas numa área de 100 quilômetros quadrados do centro expandido. Ou seja: entregas, só à noite e de madrugada. Se o prefeito Gilberto Kassab de fato sacramentar esse conjunto de medidas corajosas, o que pode acontecer em maio, haverá uma mudança em todo o sistema de entrega da cidade. A área de restrição atual é de apenas 24,5 quilômetros quadrados do centro expandido. Dentro dela, os caminhões hoje não podem rodar das 10 às 20 horas. Eles também terão de respeitar o rodízio, o que nunca precisaram fazer desde que a restrição foi criada, em 1997. A regra valerá, inclusive, para os 40 000 veículos que cruzam nossas marginais em direção a outras rodovias.
"Estamos na idade da pedra em relação ao transporte de carga", afirma o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes. "Não existe capital no mundo que permita a circulação de caminhões durante o dia inteiro."
(Planeta Sustentável)
Nota: Em nosso município de Mairiporã não circulam 230 000 caminhões como na capital São Paulo, porém aqui o trânsito apresenta-se caótico com uma quantidade muito grande de caminhões cruzando a cidade estragando o asfalto e criando um congestionamento terrível. A exemplo de São Paulo esperamos que nossos políticos criem soluções para o sistema de transportes em Mairiporã. [RPC]
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