domingo, 8 de junho de 2008

Cadê a floresta que havia aqui?


15 quilômetros de floresta tropical desaparecem a cada minuto.

Com esse título, a WWF lançou em abril de 2007, mais uma campanha publicitária em defesa das florestas tropicais. A bem sucedida idéia foi de uma agência dinamarquesa e vale a pena ser divulgada, um vez que o Brasil apresenta um dos maiores índices de devastação anual de florestas. Em 2005, um relatório do FAO (o fundo da Organização das Nações Unidas para a agricultura e a alimentação) divulgou que no mundo inteiro, cerca de 13 milhões de hectares de florestas são perdidos todos os anos, e o Brasil, entre 2000 e 2005, foi o país que mais devastou florestas, chegando a 4,3 milhões de hectares por ano.

Os ambientalistas indicam que os grandes vilões ambientais do planeta ainda são o petróleo queimado nos Estados Unidos e o carvão incinerado na China, e a devastação das florestas que responde por quase um quinto de todas as emissões de dióxido de carbono do mundo.

Em fevereiro de 2008 foi divulgada, no Brasil, uma "lista negra" do ambiente que engloba 19 cidades no Mato Grosso, 12 no Pará, quatro em Rondônia e uma no Amazonas como os campeões no desmatamento da maior floresta tropical do mundo. A lista desagradou governadores e prefeitos, que contestaram os dados de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o órgão, 3.233 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados entre agosto e dezembro de 2007, sendo que 1.922 somente entre novembro e dezembro, quando a derrubada de árvores é geralmente menor, devido ao período de chuvas.

Vale lembrar que o estado do Mato Grosso é o maior produtor de soja do país e um dos maiores do mundo. O avanço do grão, juntamente com o da pecuária, são os principais vilões da Amazônia.

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